Final de Semestre chegando e ontem, 17 de junho, uma ótima surpresa ao “Terceira Onda”. O professor orientador desse blog, Paulo Roberto Botão, liberou às notas dos espaços virtuais. O nosso grupo ficou com “A”, sendo elogiado pelo conteúdo além que foi inserido durante a construção desse “pequeno” laboratório observatório dos futuros jornalistas. A ótima notícia veio acompanhada de uma outra chata, já altamente divulgada pela internet, não é mais exigida a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
Olhos de medo rondaram a turma. O próprio Botão não esconde a tristeza, embora se mostre tão preparado para encarar esse novo paradigma aprovado no Supremo no início da noite de ontem. A nós, recém universitários, buscando o diploma, para agir com ética e responsabilidade no mercado de trabalho, embora uma série de dúvidas ronde as nossas cabeças, há também o privilégio de poder acompanhar esse debate dentro da Universidade, com o apoio dos professores e colegas da turma.
Entendemos que há contradições nos discursos dos ministros. Será que o jornalista realmente interfere na liberdade de expressão? O espaço para graduados ou não em espaços opinativos de jornais e revistas está cada vez maior. O mundo da internet propõe isso. É preciso ser interativo, criar, inovar, recriar, enfim – tem que ousar.
Sabemos que é preciso muita discussão sobre a formação dos jornalistas e reconhecemos que uma porção destes não tem o diploma e exerce a função com grande propriedade. Mas qual será o reflexo desse novo decreto? Não haverá, de fato, uma problemática com a qualidade do que se é informado e noticiado pela imprensa?
E o comprometimento com a ética? E a já tão falada busca pelas fontes? Objetividade (embora muitas vezes utópica)? Transparência? Imparcialidade? A responsabilidade? Sim, sabemos que muitas pessoas têm o dom para escrever, e merecem esse respeito. Mas mesmo assim, nos estudos é que aprendemos valores importantes para a construção das notícias. Onde é que podemos ir parar?
Outro fato importante de destaque é a competitividade no mercado. Agora “o bicho vai pegar” mesmo. Tem que ser criativo, tem que ser diferente, fazer a diferença. Essa nova proposta carrega a onda de otimismo para a classe jornalística também: é hora de inovar, de questionar, de criticar, de propor o diferente e enxergar a diferença com princípios morais, de estar disposto a debates e a mudanças. Não dá mais pra levar a faculdade “com a barriga”, por que, agora, todos podem ter o diploma!
As instituições sérias vão continuar buscando os profissionais comprometidos e ousados, sejam estes formados ou não. Então, hora de acordar, hora de repensar... Hora de realmente honrar com o compromisso.
E as faculdades agora terão mesmo que inventar novos mecanismos de sobrevivência. Àquelas que conseguirem bons resultados na onda dessa ousadia serão, claramente, referências para as procuras e escolhas.
Fica então uma reflexão de Joseph Pulitzer: "A única profissão para a qual não se precisa de nenhum tipo de formação é a de idiota. Para as demais é preciso estudar".
Olhos de medo rondaram a turma. O próprio Botão não esconde a tristeza, embora se mostre tão preparado para encarar esse novo paradigma aprovado no Supremo no início da noite de ontem. A nós, recém universitários, buscando o diploma, para agir com ética e responsabilidade no mercado de trabalho, embora uma série de dúvidas ronde as nossas cabeças, há também o privilégio de poder acompanhar esse debate dentro da Universidade, com o apoio dos professores e colegas da turma.
Entendemos que há contradições nos discursos dos ministros. Será que o jornalista realmente interfere na liberdade de expressão? O espaço para graduados ou não em espaços opinativos de jornais e revistas está cada vez maior. O mundo da internet propõe isso. É preciso ser interativo, criar, inovar, recriar, enfim – tem que ousar.
Sabemos que é preciso muita discussão sobre a formação dos jornalistas e reconhecemos que uma porção destes não tem o diploma e exerce a função com grande propriedade. Mas qual será o reflexo desse novo decreto? Não haverá, de fato, uma problemática com a qualidade do que se é informado e noticiado pela imprensa?
E o comprometimento com a ética? E a já tão falada busca pelas fontes? Objetividade (embora muitas vezes utópica)? Transparência? Imparcialidade? A responsabilidade? Sim, sabemos que muitas pessoas têm o dom para escrever, e merecem esse respeito. Mas mesmo assim, nos estudos é que aprendemos valores importantes para a construção das notícias. Onde é que podemos ir parar?
Outro fato importante de destaque é a competitividade no mercado. Agora “o bicho vai pegar” mesmo. Tem que ser criativo, tem que ser diferente, fazer a diferença. Essa nova proposta carrega a onda de otimismo para a classe jornalística também: é hora de inovar, de questionar, de criticar, de propor o diferente e enxergar a diferença com princípios morais, de estar disposto a debates e a mudanças. Não dá mais pra levar a faculdade “com a barriga”, por que, agora, todos podem ter o diploma!
As instituições sérias vão continuar buscando os profissionais comprometidos e ousados, sejam estes formados ou não. Então, hora de acordar, hora de repensar... Hora de realmente honrar com o compromisso.
E as faculdades agora terão mesmo que inventar novos mecanismos de sobrevivência. Àquelas que conseguirem bons resultados na onda dessa ousadia serão, claramente, referências para as procuras e escolhas.
Fica então uma reflexão de Joseph Pulitzer: "A única profissão para a qual não se precisa de nenhum tipo de formação é a de idiota. Para as demais é preciso estudar".